As pesquisas

O que são Cidades Novas?

 

Cidades Novas compreendem um tipo urbanístico, cercado por aspirações utópicas e por realizações concretas. São cidades sonhadas, imaginadas, teorizadas e criadas a fim de servir aos ideais e às necessidades de um determinado período. Na literatura especializada várias definições foram empregadas para este objeto, distintas conforme o momento histórico, os aspectos físico-sociais envolvidos e o interesse particular de seus pesquisadores. Para a apreensão dos casos brasileiros, uma definição funcional com seis atributos foi elaborada e permite-nos identificar os exemplares produzidos ao longo dos tempos.

 

Cidades Novas são núcleos urbanos: 1) empreendidos pelo desejo do poder público e/ou da iniciativa privada e concretizado em ações específicas; 2) que buscam atender, ao menos de início, a uma ou mais funções dominantes; 3) implantados num sítio previamente escolhido; 4) a partir de um projeto urbanístico; 5) elaborados e/ou desenvolvidos por agente definido – eventualmente profissional habilitado; e 6) em um limite temporal determinado, implicando inclusive um momento de fundação razoavelmente preciso.

 

Elas nascem a partir de um contexto político-econômico-sociocultural propício, bem como da presença no processo de um agente starter. O desejo, a vontade em criar uma cidade nova, parte especificamente da figura do empreendedor ou de um grupo deles, portadores de capital público e/ou privado. É ele quem assume o desejo, a intenção, o querer criar uma nova cidade; é ele quem promove as ações; é ele o responsável por assegurar capital para efetivação de tal empreendimento.

 

Junto ao desejo está a necessidade, dois atributos inseparáveis que surgem simultaneamente na história de cada cidade nova. Necessidade essa traduzida pela função dominante, a função em destaque nos primeiros anos de vida da cidade recém-criada. Atributo no qual destaca-se a multiplicidade, isto é, a variedade de funções dominantes existentes. Atributo que marca no mapa genético das Cidades Novas a causa para qual foram geradas.

 

Do desejo e da necessidade, chega-se ao ambiente natural, à implantação das cidades e suas particularidades. Nesse sentido, o lugar aparece como um elemento possuidor de dois aspectos importantes às Cidades Novas. O primeiro refere-se ao sítio e suas condicionantes geográficas, aquelas que irão favorecer a implantação da urbe, diretamente relacionada à atenção do(s) empreendedor(es) – estudo minucioso do local – e à função dominante – qualidades inerentes ao local. O segundo refere-se ao sítio como condicionante projetiva, onde o meio ambiente pode ou não ser considerado ao se desenhar o traçado e o tecido da cidade. Sob e sobre o lugar selecionado, dados importantes se apresentam para uma maior compreensão de cada exemplar.

 

A partir dessa trilogia preliminar, seguem-se os atributos que irão caracterizar a materialização das Cidades Novas: o profissional e o projeto. O profissional, ou melhor, o urbanista – detentor de um conhecimento obtido em diversas áreas –, solitário ou auxiliado por uma equipe, será o responsável por tornar o desejo, o sonho, a motivação em realidade espacial, com menor ou maior grau de detalhamento, consoante com seu arcabouço técnico.

 

Do planejamento ao projeto, surgem as Cidades Novas. Cidades planejadas ao serem durante um período gestacional alvo de uma preparação – antecipar-se ao que ainda não é, mas que tem a possibilidade de ser. Trata-se da elaboração de planos e ações visando à projetação unitária do espaço físico urbano, seja pelo traçado (vias, quadras e lotes) seja pelo tecido (traçado e arquitetura).

 

Por fim, as Cidades Novas possuem um tempo específico, separado por ciclos: gestacional, nascimento e desenvolvimento preliminar; período que se estende até a cidade atingir sua maioridade e se tornar uma cidade. Tempo que percorre os demais atributos durante a precoce história de origem de cada núcleo. Um tempo intra-DNA, distinto daquele mais amplo e abrangente, o tempo histórico ou “tempo de longa duração”.

 

Assim, a estrutura científica aqui esboçada, particular e efêmera, para definir O QUE SÃO CIDADES NOVAS? deve ser pautada em seis atributos indissociáveis: o desejo em criar cidades, a função para qual foram inicialmente idealizadas, a escolha de um sítio específico para sua implantação, o envolvimento de um profissional e o seu saber-fazer cidades, a presença de um projeto urbanístico e um tempo de criação e desenvolvimento específicos; que ao serem reunidos devem ser contextualizados ao tempo histórico. Uma definição que permitirá aos interessados identificar as Cidades Novas – verificar sua boa ou má formação genética – e manipulá-las cientificamente segundo critérios e enfoques preestabelecidos, seja a partir de um ou mais atributos inerentes ao DNA das Cidades Novas.

 

Para mais informações, acesse a aba “+ Sobre Nós” ou o livro on-line “Cidades Novas”, autoria de Ricardo Trevisan, publicado pela Editora da UnB em 2020: https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/book/62

 

Atlas: um catálogo ou um instrumento?

 

O que é atlas? Um titã mitológico? Uma coletânea de imagens e mapas acompanhados de textos elucidativos? A presente pesquisa, além de conceituar o que vem a ser atlas, vem reposicionar sua função, retirando-o da categoria de “objeto-produto” meramente consultivo, para colocá-lo como um instrumento interativo, um método operativo e colaborativo do conhecimento. Ao questionar o atlas como um material exploratório limitado, constituído por dados selecionados a priori por seus elaboradores, o novo atlas apresenta-se como um instrumento de análise, percepção, troca e formulação epistemológica (“Dispositivo-atlas”). Trata-se de um atlas em que distintos arranjos se façam capturados, decifrados, associados e registrados (“Narrativas”). Nesse sentido, pensar, fazer e narrar por atlas, mais que uma relação unidirecional, estabelecem uma interação pela qual seu leitor assume o papel de criador, de protagonista na geração de novos olhares, novas narrativas sobre determinado objeto.

 

Referenciado pelo trabalho emblemático de Aby Warburg, o Atlas Mnemosyne (1927-1929), e pelas interpretações do historiador e filósofo Georges Didi-Huberman, a pesquisa pretende apontar como o pensamento criativo e o uso interativo desta plataforma digital ("Dispositivo-atlas") podem ser formulados, ensaiados e replicados por outros estudiosos, pesquisadores, gestores e interessados na produção de informação e conhecimento.

 

O atlas warburguiano traz em si a possibilidade de impactos e confrontações proporcionados por nexos entre imagens diferentes (urbegrafias), não pela similaridade e nem pela coexistência em um mesmo tempo, mas por conexões obscuras até então inimagináveis e pela sobreposição de tempos distintos. O Atlas de Cidades Novas, assim como o atlas warburguiano, objetiva possibilitar narrativas. Para além de um trabalho de síntese, este atlas é, antes de mais nada, um working process, um meio, um processo em constante realização feito sobre uma mesa, um suporte, em que arranjos, montagens e colocações são estabelecidos conforme as cidades novas disponibilizadas.

 

Segundo Didi-Huberman, em Atlas ou a Gaia ciência inquieta (2013), a leitura e o uso de um atlas se dá por dois modos: ou objetivamente (ao se procurar uma informação precisa); ou erraticamente, por divagação, sem intenção (ao se deixar devanear por suas páginas). Nesse sentido, compara o atlas a uma mina explosiva composta pela soma entre a estética e o saber. O atlas é, ao mesmo tempo, uma “forma visual do saber” – paradigma estético – e uma “forma sábia do ver” – paradigma epistêmico –, embaraçando quaisquer limites de inteligibilidade. E, desse somatório entre a estética e o saber, o atlas surge como um método sem limites, sem certezas pré-estabelecidas.

 

Atlas torna-se, assim, um instrumento, uma ferramenta de abertura a possibilidades ainda não experimentadas, cuja força-motriz é a imaginação. O atlas proporciona a obtenção do conhecimento pela imaginação presente no conhecimento transversal, no processo de montagem, desmontagem e remontagem. O atlas, portanto, não é um simples arquivo. O atlas é, sim, uma ferramenta, um processar.

 

Em síntese, o atlas é um objeto que se lê e se usa de modo objetivo ou errático, tensionado por paradigmas estéticos e empíricos, cujos limites de compreensão nem sempre são claros: um dispositivo movido pela imaginação, cuja base de suporte é uma mesa; um dispositivo concomitantemente negligente e potencializador do tempo; um dispositivo regrado pelo aleatório, pelo improviso; um dispositivo de leitura de caráter permutável, com características de uma máquina do saber e de contemplação. Ou seja, um jeito novo de relacionar imagens (Cidades Novas), uma maneira de reler o mundo.

 

Nesta versão de atlas, o “Dispositivo-atlas” traz um plus ao funcionamento do portal Atlas de Cidades Novas, possibilitando ao usuário atentar para e/ou criar tantas narrativas quantas possíveis - histórias que narrem, para além daquelas intencionadas no dispositivo “Filtros”, a origem do projeto, as personagens envolvidas, a construção dessas cidades; histórias que permitam uma melhor compreensão do processo de urbanização e do urbanismo no século vinte em nosso país; histórias que tragam algo de novo ao já posto.

 

A partir do “Dispositivo-atlas”, o interessado pode selecionar uma das três opções disponíveis: 2, 3 ou 5 cidades novas a serem randomizadas, arranjadas. Cabe ao internauta acessar tais informações a partir da imagem de cada cidade e, com seu repertório pessoal, estabelecer links, nexos, aproximações, correlações, impressões, distorções, rupturas, discrepâncias diante do que está exposto sobre a “mesa”. Há, na mesma tela, um campo (“Narrativa”) para a redação do texto. Assim, nessa constelação, as mais distintas formas vaporosas podem ser captadas, registradas e decifradas de modo coletivo.

O que são Cidades Novas?

 

Cidades Novas compreendem um tipo urbanístico, cercado por aspirações utópicas e por realizações concretas. São cidades sonhadas, imaginadas, teorizadas e criadas a fim de servir aos ideais e às necessidades de um determinado período. Na literatura especializada várias definições foram empregadas para este objeto, distintas conforme o momento histórico, os aspectos físico-sociais envolvidos e o interesse particular de seus pesquisadores. Para a apreensão dos casos brasileiros, uma definição funcional com seis atributos foi elaborada e permite-nos identificar os exemplares produzidos ao longo dos tempos.

 

Cidades Novas são núcleos urbanos: 1) empreendidos pelo desejo do poder público e/ou da iniciativa privada e concretizado em ações específicas; 2) que buscam atender, ao menos de início, a uma ou mais funções dominantes; 3) implantados num sítio previamente escolhido; 4) a partir de um projeto urbanístico; 5) elaborados e/ou desenvolvidos por agente definido – eventualmente profissional habilitado; e 6) em um limite temporal determinado, implicando inclusive um momento de fundação razoavelmente preciso.

 

Elas nascem a partir de um contexto político-econômico-sociocultural propício, bem como da presença no processo de um agente starter. O desejo, a vontade em criar uma cidade nova, parte especificamente da figura do empreendedor ou de um grupo deles, portadores de capital público e/ou privado. É ele quem assume o desejo, a intenção, o querer criar uma nova cidade; é ele quem promove as ações; é ele o responsável por assegurar capital para efetivação de tal empreendimento.

 

Junto ao desejo está a necessidade, dois atributos inseparáveis que surgem simultaneamente na história de cada cidade nova. Necessidade essa traduzida pela função dominante, a função em destaque nos primeiros anos de vida da cidade recém-criada. Atributo no qual destaca-se a multiplicidade, isto é, a variedade de funções dominantes existentes. Atributo que marca no mapa genético das Cidades Novas a causa para qual foram geradas.

 

Do desejo e da necessidade, chega-se ao ambiente natural, à implantação das cidades e suas particularidades. Nesse sentido, o lugar aparece como um elemento possuidor de dois aspectos importantes às Cidades Novas. O primeiro refere-se ao sítio e suas condicionantes geográficas, aquelas que irão favorecer a implantação da urbe, diretamente relacionada à atenção do(s) empreendedor(es) – estudo minucioso do local – e à função dominante – qualidades inerentes ao local. O segundo refere-se ao sítio como condicionante projetiva, onde o meio ambiente pode ou não ser considerado ao se desenhar o traçado e o tecido da cidade. Sob e sobre o lugar selecionado, dados importantes se apresentam para uma maior compreensão de cada exemplar.

 

A partir dessa trilogia preliminar, seguem-se os atributos que irão caracterizar a materialização das Cidades Novas: o profissional e o projeto. O profissional, ou melhor, o urbanista – detentor de um conhecimento obtido em diversas áreas –, solitário ou auxiliado por uma equipe, será o responsável por tornar o desejo, o sonho, a motivação em realidade espacial, com menor ou maior grau de detalhamento, consoante com seu arcabouço técnico.

 

Do planejamento ao projeto, surgem as Cidades Novas. Cidades planejadas ao serem durante um período gestacional alvo de uma preparação – antecipar-se ao que ainda não é, mas que tem a possibilidade de ser. Trata-se da elaboração de planos e ações visando à projetação unitária do espaço físico urbano, seja pelo traçado (vias, quadras e lotes) seja pelo tecido (traçado e arquitetura).

 

Por fim, as Cidades Novas possuem um tempo específico, separado por ciclos: gestacional, nascimento e desenvolvimento preliminar; período que se estende até a cidade atingir sua maioridade e se tornar uma cidade. Tempo que percorre os demais atributos durante a precoce história de origem de cada núcleo. Um tempo intra-DNA, distinto daquele mais amplo e abrangente, o tempo histórico ou “tempo de longa duração”.

 

Assim, a estrutura científica aqui esboçada, particular e efêmera, para definir O QUE SÃO CIDADES NOVAS? deve ser pautada em seis atributos indissociáveis: o desejo em criar cidades, a função para qual foram inicialmente idealizadas, a escolha de um sítio específico para sua implantação, o envolvimento de um profissional e o seu saber-fazer cidades, a presença de um projeto urbanístico e um tempo de criação e desenvolvimento específicos; que ao serem reunidos devem ser contextualizados ao tempo histórico. Uma definição que permitirá aos interessados identificar as Cidades Novas – verificar sua boa ou má formação genética – e manipulá-las cientificamente segundo critérios e enfoques preestabelecidos, seja a partir de um ou mais atributos inerentes ao DNA das Cidades Novas.

 

Para mais informações, acesse a aba “+ Sobre Nós” ou o livro on-line “Cidades Novas”, autoria de Ricardo Trevisan, publicado pela Editora da UnB em 2020: https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/book/62

 

Atlas: um catálogo ou um instrumento?

 

O que é atlas? Um titã mitológico? Uma coletânea de imagens e mapas acompanhados de textos elucidativos? A presente pesquisa, além de conceituar o que vem a ser atlas, vem reposicionar sua função, retirando-o da categoria de “objeto-produto” meramente consultivo, para colocá-lo como um instrumento interativo, um método operativo e colaborativo do conhecimento. Ao questionar o atlas como um material exploratório limitado, constituído por dados selecionados a priori por seus elaboradores, o novo atlas apresenta-se como um instrumento de análise, percepção, troca e formulação epistemológica (“Dispositivo-atlas”). Trata-se de um atlas em que distintos arranjos se façam capturados, decifrados, associados e registrados (“Narrativas”). Nesse sentido, pensar, fazer e narrar por atlas, mais que uma relação unidirecional, estabelecem uma interação pela qual seu leitor assume o papel de criador, de protagonista na geração de novos olhares, novas narrativas sobre determinado objeto.

 

Referenciado pelo trabalho emblemático de Aby Warburg, o Atlas Mnemosyne (1927-1929), e pelas interpretações do historiador e filósofo Georges Didi-Huberman, a pesquisa pretende apontar como o pensamento criativo e o uso interativo desta plataforma digital ("Dispositivo-atlas") podem ser formulados, ensaiados e replicados por outros estudiosos, pesquisadores, gestores e interessados na produção de informação e conhecimento.

 

O atlas warburguiano traz em si a possibilidade de impactos e confrontações proporcionados por nexos entre imagens diferentes (urbegrafias), não pela similaridade e nem pela coexistência em um mesmo tempo, mas por conexões obscuras até então inimagináveis e pela sobreposição de tempos distintos. O Atlas de Cidades Novas, assim como o atlas warburguiano, objetiva possibilitar narrativas. Para além de um trabalho de síntese, este atlas é, antes de mais nada, um working process, um meio, um processo em constante realização feito sobre uma mesa, um suporte, em que arranjos, montagens e colocações são estabelecidos conforme as cidades novas disponibilizadas.

 

Segundo Didi-Huberman, em Atlas ou a Gaia ciência inquieta (2013), a leitura e o uso de um atlas se dá por dois modos: ou objetivamente (ao se procurar uma informação precisa); ou erraticamente, por divagação, sem intenção (ao se deixar devanear por suas páginas). Nesse sentido, compara o atlas a uma mina explosiva composta pela soma entre a estética e o saber. O atlas é, ao mesmo tempo, uma “forma visual do saber” – paradigma estético – e uma “forma sábia do ver” – paradigma epistêmico –, embaraçando quaisquer limites de inteligibilidade. E, desse somatório entre a estética e o saber, o atlas surge como um método sem limites, sem certezas pré-estabelecidas.

 

Atlas torna-se, assim, um instrumento, uma ferramenta de abertura a possibilidades ainda não experimentadas, cuja força-motriz é a imaginação. O atlas proporciona a obtenção do conhecimento pela imaginação presente no conhecimento transversal, no processo de montagem, desmontagem e remontagem. O atlas, portanto, não é um simples arquivo. O atlas é, sim, uma ferramenta, um processar.

 

Em síntese, o atlas é um objeto que se lê e se usa de modo objetivo ou errático, tensionado por paradigmas estéticos e empíricos, cujos limites de compreensão nem sempre são claros: um dispositivo movido pela imaginação, cuja base de suporte é uma mesa; um dispositivo concomitantemente negligente e potencializador do tempo; um dispositivo regrado pelo aleatório, pelo improviso; um dispositivo de leitura de caráter permutável, com características de uma máquina do saber e de contemplação. Ou seja, um jeito novo de relacionar imagens (Cidades Novas), uma maneira de reler o mundo.

 

Nesta versão de atlas, o “Dispositivo-atlas” traz um plus ao funcionamento do portal Atlas de Cidades Novas, possibilitando ao usuário atentar para e/ou criar tantas narrativas quantas possíveis - histórias que narrem, para além daquelas intencionadas no dispositivo “Filtros”, a origem do projeto, as personagens envolvidas, a construção dessas cidades; histórias que permitam uma melhor compreensão do processo de urbanização e do urbanismo no século vinte em nosso país; histórias que tragam algo de novo ao já posto.

 

A partir do “Dispositivo-atlas”, o interessado pode selecionar uma das três opções disponíveis: 2, 3 ou 5 cidades novas a serem randomizadas, arranjadas. Cabe ao internauta acessar tais informações a partir da imagem de cada cidade e, com seu repertório pessoal, estabelecer links, nexos, aproximações, correlações, impressões, distorções, rupturas, discrepâncias diante do que está exposto sobre a “mesa”. Há, na mesma tela, um campo (“Narrativa”) para a redação do texto. Assim, nessa constelação, as mais distintas formas vaporosas podem ser captadas, registradas e decifradas de modo coletivo.